Como se não bastasse sermos um país pobre em recursos e em competências, ainda há quem se mostre apostado em destruir os poucos que verdadeiramente possuímos.
Alguns portugueses esfalfam-se em prol do bem público a criar riqueza, e, depois, o que é que vemos? Só inveja e ingratidão.
Se alguma coisa o país tem progredido nestes últimos trinta anos, não o deve nem à miserável indústria nem à indigente agricultura, tão-pouco ao escrufuloso turismo.
Qualquer pessoa medianamente bem informada sabe que a verdadeira criação de valor, que dá de comer a dez milhões de portugueses, resulta da competência de um punhado de ousados empreendedores para desanexar parcelas da reserva agrícola nacional, tornear processos burocráticos de inspiração comunista e dar emprego a esforçados imigrantes clandestinos.
Pôr isto em causa equivale a fazer perigar a nossa sobrevivência como povo, a atentar contra os nossos mais sagrados valores culturais, a escancarar as portas aos inimigos da Nação.
13.5.05
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