15.10.06

A banalidade do mal



Hannah Arendt, nascida fez ontem 100 anos, é sobretudo conhecida pelo que julgo serem más razões. O seu conceito de totalitarismo (Origens do Totalitarismo, 1951) parece-me um equívoco e a comparação entre as revoluções francesa e americana (Da Revolução, 1963) um exercício curioso mas irrelevante.

Pelo contrário, o conceito de banalidade do mal (que acredito ter-lhe sido inspirado mais pelo convívio com Heidegger do que pelo acompanhamento do caso Eichmann) é de importância crucial para a compreensão das grandes questões éticas do nosso tempo.

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