9.7.08

O brilharete

Muito francamente, apesar de tudo o que li, não consegui ainda perceber o que terá o país a ganhar com os ensaios do automóvel eléctrico da Renault que o Ministro da Economia se ufana de ter trazido para Portugal.

Por outras palavras, que contrapartidas concretas foram negociadas para compensar os custos que o Estado português vai suportar?

Aparentemente, a coisa parece resumir-se a mais uma manifestação de fascínio saloio por qualquer modernice que venha lá de fora.

6 comentários:

Luis M. Jorge disse...

O mferrer já te explica.

MFerrer disse...

E grátis!
Eu, se fosse a si, antes de botar-a-baixo tudo isto, pararia para pensar:
- Então aqueles estúpidos da Dinamarca,um paíseco mais pequeno que Portugal e com uma economia toda especializada, esses merdas já fizeram este acordo com a Renault-Nissan?
e outa paragem:
- Não é que aqueles cretinos, analfabetos, sem tecnologia, sem agricultura e mesmo sem cultura dos israelitas, foram os primeiros a assinar este protocolo?
A inteligência já não é o que era.
É a decadência meu caro.
E não vos preocupeis que o povo já decidiu . Vai para lá a MFL, rapariga de vistas largas e horizontes rasgados, onde abunda o mel e o leite. (Sem piada fácil.)
Tenham um excelente dia!
LMJorge esteja á vontade. Quando lhe apetecer conversar e contribuir com uma opinião para um problema nacional, eu estou ansioso.
Abraço
MFerrer

Sibila Publicações disse...

Tragam-me estudos. Exijo que me apresentem os estudos. PDF não serve.

João Pinto e Castro disse...

"Este acordo", diz MFerrer. Qual acordo? Quem conhece o acordo que o governo português fez com a Renault? E MFerrer já o comparou com os acordos firmados pela Dinamarca e por Israel?

Anónimo disse...

Hehehe, João. Ferreira Leite anda a fazer escola!!...

(minha opinião) Quero lá saber dos termos do acordo...isso é o trabalho deles. Em 2009 julgo os resultados.

Alinhar numa modernice não é fascínio saloio, pelo menos não deveria à partida ser visto assim. Um sistema que pode vir a substituir a gasolina vai ser testado em Portugal. O que o país terá a perder? Terá assim tanto? Temos de ser assim tão pessimistas e desconfiados? O Brasil há 30 anos implantou o carro a álcool e até hoje funciona pefeitamente. Pq Portugal não deveria ou poderia ajudar a testar outra solução?

Temos um governo com marketing... graças a Deus. É insuportável ser governado sem marketing.

Na internet deve com certeza estar algures as contrapartidas... Deixem o Sócrates trabalhar!

Que malta desconfiada.

Sibila Publicações disse...

Não adianta, faça o que fizer, o Pinho levará sempre na pinha.