Que o Wall Street Journal acredite que o 11 de Março foi o primeiro atentado bombista na Europa ainda se compreende, visto que o jornalismo que por ali se faz se encontra ao nível do pior que se gasta cá na casa.
Mas que o Abrupto diga a mesma coisa, já me parece excessivo.
Lembram-se do atentado da rua de Rennes em 1988? Foi em Paris, perpetrado mais ou menos pela mesma malta que agora atacou em Madrid. E é só um exemplo.
Portanto, a verdade é exactamente o inverso. Tirando Oklahoma, obra de um lunático de extrema-direita e as Torres Gémeas, a América tem muito pouca experiência destas coisas. Além disso, nunca desde a independência tinha sido atacada no seu próprio território por forças estrangeiras.
Consequência: perdeu o sangue frio com grande facilidade e seguiu sem protestar a orientação insensata de um presidente não-eleito que só se preocupa com os negócios da família.
Cuidado: o hábito de tratar a verdade com excessiva descontracção pega-se!
17.3.04
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