O Rodrigo escreveu há dias no seu blogue:
«Todos queremos um mundo melhor, pão para todos, o fim das guerras, da pobreza e o resto. Todos. Fascistas, comunistas, socialistas, monárquicos, liberais e o resto. Não é propriamente o fim que perseguimos que nos distingue. É a rota. »
Creio que este é um equívoco muito corrente que convém desfazer.
Tanto os fascistas italianos como os nacional-socialistas alemães, por exemplo, exaltaram desde o primeiro momento as virtudes purificadoras da guerra.
O «fim das guerras» não constava, pura e simplesmente, dos seus programas.
Logo, também nos distinguimos pelos fins. Eu diria, aliás, que nos distinguimos essencialmente pelos fins.
17.1.05
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